Todo Teu: Terça by Nuno Oskar
My rating: 4 of 5 stars
Terça-feira, 11 de junho. Depois de uma zanga monumental, Nuno e Duarte iniciam uma semana de trabalho, de costas viradas um para o outro. Mas há qualquer coisa em Nuno que atrai o Duarte, um misto de inocência perdida e irreverência que ele não encontra nos homens maduros que se submetem às suas ordens no Kheiron, o exclusivo clube privado lisboeta que frequenta. Nuno, por seu lado, sente-se magoado com Duarte, que foi insensível à sua experiência traumática com o primo, Pedro. Mas Nuno nunca conheceu um homem como Duarte e fica deslumbrado com a sua irmã, Renata!
Este é, sem dúvida, o melhor dos quatro livros da série "Todo Teu" publicados até agora! O romance de Nuno e Duarte desenvolve-se, a escrita está mais dinâmica, os diálogos ainda mais credíveis, o enredo é, por vezes, surpreendente. E com o quarto episódio chega mais um personagem magnético, a fabulosa Renata, a irmã do Duarte! O Nuno Oskar tem uma imensa capacidade para caracterizar personagens; quem consegue, por exemplo, esquecer a Elsa? Parabéns, Nuno!
View all my reviews
terça-feira, 7 de junho de 2016
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Yoga para pessoas que não estão para fazer yoga by Geoff Dyer
Yoga para pessoas que não estão para fazer yoga by Geoff Dyer
My rating: 4 of 5 stars
Um livro de histórias "em" viagem e não "de" viagem, porque Dyer não escreve sobre as suas viagens, escreve sobre si e sobre a humanidade, usando para isso alguns dos muitos cenários exóticos ou improváveis (como as ruínas da Detroit industrial ou a Burning Man City) que visitou. É quase um livro de filosofia, e a menção ao "ioga" fica-lhe muito bem quando se pensa em reflexão e meditação. Mas não quando se pensa em calma e tranquilidade: as aventuras de Dyer são sempre arriscadas e emocionantes (apesar de ele se retratar como medroso) e sobretudo, cheias de uma ironia muito britânica que permanece mesmo depois de fecharmos a última página do livro.
View all my reviews
My rating: 4 of 5 stars
Um livro de histórias "em" viagem e não "de" viagem, porque Dyer não escreve sobre as suas viagens, escreve sobre si e sobre a humanidade, usando para isso alguns dos muitos cenários exóticos ou improváveis (como as ruínas da Detroit industrial ou a Burning Man City) que visitou. É quase um livro de filosofia, e a menção ao "ioga" fica-lhe muito bem quando se pensa em reflexão e meditação. Mas não quando se pensa em calma e tranquilidade: as aventuras de Dyer são sempre arriscadas e emocionantes (apesar de ele se retratar como medroso) e sobretudo, cheias de uma ironia muito britânica que permanece mesmo depois de fecharmos a última página do livro.
View all my reviews
Subscrever:
Mensagens (Atom)