
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Esta é a primeira tradução direta para o português do Livro XII da Antologia Grega, uma recolha de epigramas de teor homoerótico. Na Grécia Antiga, amavam-se os efebos até lhes surgirem os primeiros pelos no corpo ou na cara. Nestes epigramas estão todas as mágoas e as alegrias do amor, o mesmo amor que nos atormenta e arrebata nos nossos dias, que não respeita idades, fronteiras nem géneros.
142. À maneira de Riano
Com a rede, debaixo de um plátano verde, Dexionico
caçou um melro e prendeu-o pelas asas;
entre gemidos se lamentava essa ave sagrada.
Fosse eu, Eros querido e Graças florescentes,
um tordo ou um melro, para nas mãos desse rapaz
gritos e doce pranto poder soltar!
188. De Estratão
Se beijar-te é crime, e o tomas por ato insolente,
impõe-me o castigo e beija-me também tu!
203. Do mesmo
Beijas-me se não quero, beijo-te eu se não queres tu.
És fácil, se te fujo; mas difícil, se te procuro.
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