My rating: 4 of 5 stars
Na África do Sul, numa fazenda de criação de ovelhas rodeada de nada a toda a volta, um patriarca branco é o senhor absoluto, atemorizando a filha única (a narradora) e os seus criados negros. Hendrik, um rapaz negro que aparece na quinta vindo de não se sabe onde, irá ter um papel determinante nos eventos futuros, que resultarão na morte do patriarca, na violação da narradora, que acabará sozinha e amargurada, e no esboroar da quinta, no que parece ser uma metáfora do colonialismo europeu em África.
A narrativa é feita na primeira pessoa, muito entrecortada, por vezes repetida, outras vezes contraditória, reescrevendo a história, como se a narradora estivesse a tentar extrair da névoa da memória o que aconteceu ou o que gostaria que tivesse acontecido, tornando-a por isso muito poderosa e original.
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